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PGR aceita queixa-crime de Caetano contra Marco Feliciano

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Queixa de Caetano contra o deputado Marco Feliciano está no STF.

A Procuradoria-Geral da República deu parecer favorável a queixa-crime do cantor Caetano Veloso contra o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP) pelos crimes de difamação e injúria. O Jota disponibilizou a íntegra do relatório da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A ação foi aberta em dezembro depois que o deputado chamou o cantor de "pedófilo". A fala de Feliciano está relacionada à defesa que Caetano fez de uma exposição de arte na qual um artista se apresentou nu - alvo de boicote por setores conservadores -, e que resultou no movimento "#342 artes — Contra a censura e a difamação". Em um dos vídeos postados no Facebook, o deputado disparou:

"Em inúmeros sites na internet você vai encontrar ele dizendo que tirou a virgindade de uma menina de 13 anos de idade na festa de 40 anos dele. Todos sabemos que isso é crime, é estupro de vulnerável, é pedofilia".

A PGR entende que o trecho caracteriza "crime de difamação". Destaca ainda que as manifestações do deputado atingem a esfera privada e atingem a honra do autor da ação.

"As referências feitas pelo querelado à relação pessoal entre Caetano Veloso e Paula Lavigne caracterizam a imputação de um fato ofensivo à reputação do querelante, configurando o delito de difamação. Com efeito, são capazes de causar sentimento de reprovação social, atingindo-o em sua horta objetiva. Já as referências a "hipocrisia", "desonestidade", "estupro" e "pedofilia" consistem em atributos pejorativos seguramente capazes de atingir o querelante em sua honra subjetiva, configurando o crime de injúria", diz o parecer.

'Beleza pura'

Ao jornal O Globo, o advogado Ticiano Figueiredo, que defende Caetano, usou letras de músicas do cantor para comentar a decisão.

"Nessas horas Raquel mostra que "é linda", que esse caso não é "qualquer coisa", que Feliciano não ficará berrando como um "leãozinho" tampouco fará um "panis et circensis" no Congresso nem em "Sampa". Eis o encontro da mais "fina estampa", da "beleza pura" do direito. Nessas horas eu vejo que a PGR "não me ensinou a te esquecer" e agora, com "odara" vamos aguardar o julgamento, esperando colocar fim a essas agressões infundadas, desproporcionais, contra pessoas tão queridas!"

O caso está nas mãos do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso.


Rede Héstia: Paixão por conectar mulheres

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Em um tempo que as causas feministas estão cada vez mais em destaque no mundo todo, seja através de campanhas contra o assédio ou a favor da equiparação salarial entre homens e mulheres nas empresas, um desconforto envolvendo o universo feminino e seus anseios tomou conta da publicitária paulistana Luciana Sato.

Ela estava em um encontro para mulheres e a palestrante perguntou sobre características femininas. Muitas responderam: objetividade, determinação, foco em resultados.

Eu achei estranho não ter ninguém que falasse algo mais voltado às pessoas, ao cuidado, ao relacionamento e à conexão.

Nessa mesma época, o marido de Luciana ficou desempregado e os amigos que mais o ajudaram emocionalmente ou por meio de networking foram aqueles amigos ligados a uma comunidade de motos da qual ele fazia parte.

Achei muito legal a questão de irmandade entre eles e pensei que eu queria pertencer a um grupo como esse.

Sem encontrar algo mais voltado ao acolhimento e ajuda nos grupos que já participava, Luciana resolveu transformar o seu desconforto e a sua paixão por conectar pessoas em uma iniciativa que tivesse menos discursos e mais resultados. Em fevereiro de 2017 nasceu a Rede Héstia.

Héstia, figura da mitologia grega, representava a harmonia do lar, das relações familiares. O nome foi escolhido porque além de ser uma Deusa, representando o feminino, Luciana queria construir uma rede de conexões entre mulheres que fluísse com harmonia e fosse como uma grande família, sem disputas e vaidades.

No início ela montou um grupo simples no Facebook e adicionou algumas amigas, ex-colegas e colegas. Mas essas mulheres foram chamando outras mulheres e o grupo foi crescendo. Em comum todas essas mulheres procuram no dia a dia afastar a competitividade e julgamento e aprender umas com as outras.

O maior objetivo da rede é esse: conectar as mulheres em seus desafios, apoiando e sendo apoiada por elas. Essa é uma das coisas que me motiva todos os dias. Saber que posso impactar positivamente a vida de outras pessoas

Apesar de reunir mulheres do Brasil todo e de outros países, em determinado momento a rede passou a ter encontros presenciais com cada vez mais participantes.

Nos encontros presenciais, as participantes se tornam palestrantes e abordam várias temáticas do dia a dia das mulheres. Na página no Facebook, os depoimentos mostram o entusiasmo e otimismo que toma conta das integrantes depois de cada encontro.

Luciana afirma que a palavra sororidade tão usada atualmente é colocada de fato em prática na Héstia porque as conexões são fortes e reais.

Uma participante que estava em busca de recolocação no mercado de trabalho contou no grupo da rede social o momento que estava passando e conseguiu por indicação de outra participante uma vaga em uma grande empresa. Outro caso que Luciana gosta de lembrar envolveu uma conexão internacional:

"Uma amiga divulgou o trabalho dela de costura de vestidos para o projeto Dress a Girl Around the World e ela se conectou com outras amigas da rede. Conclusão: minha amiga que mora nos EUA costurou mais de 100 vestidos e a minha outra amiga criou um outro grupo para mobilizar as amigas. Elas têm feito oficinas e têm enviado vestidinhos para a África. A última remessa foi para Madagascar!"

Mas nem só de networking vive a rede. A Héstia já teve encontros para debater ciência, tecnologia, coaching ontológico, deusas, automaquiagem, autoexpressão e estilo e relacionamentos.

Realizada ao completar um ano de existência, ainda mais se tratando de uma iniciativa que não é movida a lucros e tem cada vez mais entusiastas, Luciana planeja a estruturação de um site em que estarão organizados os conteúdos gerados pela rede, de forma que o acesso a esses conteúdos aconteça com mais facilidade.

Ela também gostaria de trabalhar em mais projetos com apoio das empresas que queiram levar esse tipo de conteúdo e experiência para o ambiente corporativo.

*Este artigo é de autoria de colaboradores ou articulistas do HuffPost Brasil e não representa ideias ou opiniões do veículo. Mundialmente, o HuffPost oferece espaço para vozes diversas da esfera pública, garantindo assim a pluralidade do debate na sociedade

3 motivos que fazem você 'não gostar' de vinhos

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Vinho é uma ótima opção de bebida sociável e saborosa

A maioria dos nossos amigos, colegas e familiares prefere cerveja. Considere nessa lista solteiros, casados, homens e mulheres de várias faixas etárias.

Nós já escutamos diversas desculpas para não beber ou não gostar de vinhos, enquanto a compra de engradados, barris, latinhas e longnecks se articulam facilmente e sem qualquer discussão!

"Cerveja é bem mais comemorativo, integra mais, é mais simples, é mais barata e agrada todo mundo".

Ocorre que nem todo mundo gosta de cerveja. E muitos, mais do que bebê-la, aprenderam a tolerá-la -- principalmente se ela for barata.

É claro que há cervejas muito saborosas por aí, mas uma imensa maioria de nós, brasileiros, cresceu não apenas bebendo, mas aceitando beber péssimas cervejas que só conseguem ser engolidas se estupidamente geladas.

É difícil acreditar que o gosto de tanta gente não seja pelo sabor, e sim pela embriaguez. Até porque, se fosse apenas por isso, uma garrafa de vinho seria muitíssimo mais eficaz, já que o teor alcoólico é mais que o dobro!

Por isso é que consideramos que há 3 motivos que podem justificar a razão de muitos não relacionarem o vinho como uma opção de bebida alcoólica sociável e saborosa:

Preço X quantidade

Se você é daqueles que prefere pagar visando a quantidade de algo, é possível que não encontre disposição para gastar R$50 reais em uma única garrafa de vinho, ainda que ela seja de boa qualidade e de alto teor alcoólico!

O custo-benefício quase sempre está associado ao volume do que se pretende beber, portanto, os engradados, de boa qualidade ou não, sempre vencerão! Talvez só não vençam do vinho, caso ele venha em um galão!

Preconceitos e estigmas

O vinho carrega muitos estigmas difíceis (mas não impossíveis) de superar! É bebida de casal, de gente mais velha ou do pessoal "cult", é difícil de comprar, tem que saber beber, tem que saber as técnicas e os nomes das uvas, vinho bom é vinho caro...

Enfim, é difícil que o vinho venha a ocupar um lugar comum na mesa dos brasileiros se tanta gente pensa que ele é complexo e chique demais!

Provou e não gostou

Quando você experimenta alguma coisa e não gosta, dificilmente você terá vontade ou curiosidade de provar de novo.

Basta um tinto forte demais para o paladar, um branco pouco expressivo, um espumante comum ou qualquer outra experiência infeliz para desestimular um possível consumidor de vinhos!

A questão é que dentro de cada categoria de vinho – branco, rosé, tinto, fortificado, espumante – existem muitas possibilidades, nuances e sabores interessantes e de diferentes intensidades, além de aromas e texturas surpreendentes que poderiam render muitas emoções para quem os bebe!

Não gostar de um vinho significa que você não gostou dos vinhos que você provou. Continuar procurando e experimentando é o que te leva a descobrir o seu estilo de vinho preferido!

Comprar um vinho é uma tarefa difícil para você?

Bom, se você é capaz de listar o nome de diversas cervejas, os tipos de que mais ou menos gosta, as cores e os sabores preferidos, você vai encontrar os vinhos prediletos num piscar de olhos. Basta incluí-los no seu dia a dia! Experimente, pergunte, vá às feiras de vinhos, seja curiosa(o) e descubra uma paixão para a vida toda!

Você curte vinhos? Se não, por qual motivo?

*Este artigo é de autoria de colaboradores ou articulistas do HuffPost Brasil e não representa ideias ou opiniões do veículo. Mundialmente, o HuffPost oferece espaço para vozes diversas da esfera pública, garantindo assim a pluralidade do debate na sociedade.

A 50 dias da Copa, Rússia encara atrasos e críticas

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Cosmos Arena, em Samara, é o estádio mais atrasado para receber jogos da Copa da Rússia.

Restam exatamente 50 dias para o início oficial da Copa do Mundo da Rússia, marcado para o próximo dia 14 de junho. Até a bola começar a rolar nos gramados dos 12 estádios selecionados para receber o Mundial, no entanto, muita coisa ainda precisará ser finalizada para que o evento transcorra 100% como planejado.

A exemplo do que aconteceu às vésperas da Copa realizada no Brasil em 2014, atrasos na construção das arenas e estouro orçamentário para a realização de obras têm causado transtornos e críticas ao governo russo.

Cosmos Arena já teve data de inauguração adiada em duas oportunidades.

A grande preocupação no momento continua sendo a Cosmos Arena, em Samara, palco de 4 partidas da fase de grupos, uma das oitavas de final (com o Brasil, caso a Seleção passe como primeira colocada de sua chave) e outra das quartas de final do Mundial.

O local está em obras desde 2014 e já teve o prazo de entrega final adiado em duas oportunidades — de dezembro de 2017 para o início de abril de 2018 e, agora, para o fim deste mês.

Colin Smith, diretor de Competições da Fifa, não escondeu seu descontentamento com a mudança no cronograma. "É óbvio que esperávamos por um progresso maior do que esse. Ainda há um enorme trabalho a ser feito, mas precisávamos esperar diminuir o frio para instalar o gramado", explicou.

Segundo Alexey Sorokin, presidente do Comitê Organizador Local (COL), o clima gelado foi apenas um dos problemas que impediram o avanço mais rápido das obras. O local da construção do estádio também foi bastante criticado pelo dirigente.

A inauguração da Cosmos Arena está prevista para este sábado (28). Neste mês outros três palcos de jogos da Copa foram aprovados e inaugurados: Arena Rostov, Arena Mordovia, em Saransk, e Arena de Volgogrado.

Segundo reportagem da BBC Brasil, o governo russo abriu processos contra quatro das empresas contratadas para construir 7 dos 12 estádios do Mundial e cobra cerca de R$ 164 milhões em indenizações por "descumprimento de prazos e outras obrigações contratuais".

Infraestrutura da Copa da Rússia

Não são só as arenas que têm dado dor de cabeça aos organizadores do Mundial. De acordo com a TASS, agência de notícias russa, as obras de infraestrutura estão 90% prontas, sendo que a nova prioridade é organizar os horários dos voos de acordo com o calendário da competição.

Rússia terá 495 novos trens e 11 paradas incluídas especialmente para os torcedores que irão aos jogos.

A realização da Copa da Rússia exigiu a disponibilização de 495 novos trens e 11 novos pontos de parada para favorecer o deslocamento dos torcedores, que terão direito à passagem gratuita para irem aos jogos caso optem por esse meio de transporte.

A hospedagem também causou problemas, principalmente nas cidades que não costumam ter muito fluxo de turistas, casos de Rostov, Saransk e Volvogrado. Alguns hotéis chegaram a aumentar as taxas de forma abusiva e obrigaram o governo a intervir. A Rússia espera receber 1 milhão de turistas durante o período da Copa — de 14 de junho a 15 de julho.

Gastos com a Copa

Como ocorreu no Brasil, os gastos previstos para a preparação da Copa acabaram ultrapassando os limites estipulados em um primeiro momento.

Em 2014 a expectativa era de que a Copa aqui no Brasil custasse, apenas em construção e reformas de estádios, algo em torno de R$ 2,2 bilhões. A conta final, no entanto, passou de R$ 8 bi somente em gastos com os palcos dos jogos.

Na Rússia, até o momento, o orçamento total está previsto para R$ 38,2 bilhões, R$ 13 bi a mais do que o custo total da realização do Mundial em território brasileiro e R$ 2 bilhões a mais do que o previsto no plano original. Essa será a Copa mais cara da história até o momento.

Quer acompanhar em tempo real quanto falta para o início da Copa do Mundo da Rússia? Clique aqui e confira dias, horas, minutos e segundos restantes para a competição começar.

4 novidades da Netflix em maio que merecem a sua atenção

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Em trama pós-apocalíptico, pai corre contra o tempo para manter sua filha em segurança.

Um nova remessa de 30 novidades, entre filmes de ficção, documentários, desenhos animados e temporadas de séries, será disponibilizada pela Netflix durante o próximo mês de maio. Se você costuma perder bons minutos da sua vida na aba de pesquisa do serviço de streaming procurando o que assistir, preste atenção na lista abaixo. Separamos 5 produções que merecem não só sua atenção como também um play imediato.

The Rain - 1ª temporada (Disponível a partir de 4 de maio)

Esta é a primeira série original da Netflix na Dinamarca. Criada por Jannik Tai Mosholt, a trama distópica se passa numa Escandinávia devastada por um vírus mortal. Seis anos após a catástrofe, dois irmãos deixam o local onde vivem em segurança a fim de encontrar algum sinal de vida. Eles encontram um grupo de jovens sobreviventes e com eles partes em busca de respostas.

Cara Gente Branca - Volume 2 (Disponível a partir de 4 de maio)

Depois de uma elogiada primeira temporada, Cara Gente Branca – série inspirada no aclamado filme homônimo de 2014 – volta a retratar o dia a dia cheio de conflitos dos estudantes negros da fictícia Universidade Winchester, instituição conceituada e predominantemente branca. Neste novo ano, a Casa Armstrong/Parker passará por mudanças e dilemas amorosos vão mexer com os ânimos de Sam, Lionel e cia.

Cargo - (Disponível a partir de 18 de maio)

Um pai e seu bebê em busca de sobrevivência. Esse é o fio condutor de Cargo, dirigido por Ben Howling e Yolanda Ramke. O ator Martin Freeman (O Hobbit) dá vida a Andy, um pai infectado durante um apocalipse zumbi na Austrália que parte em busca de proteção para a filha antes que seu corpo seja transformado por completo. O filme é baseado em um curta-metragem dos mesmos diretores que viralizou na Austrália em 2013.

A Partida Final - (Disponível a partir de 4 de maio)

Filmado e editado como se fosse um filme íntimo de família, A Partida Final propõe novas perspectivas sobre a finitude da vida. Vencedores do Oscar, os diretores Rob Epstein e Jeffrey Friedman acompanham médicos que têm trabalhado na vanguarda das discussões sobre vida e morte e que estão determinados a mudar a visão das pessoas sobre esses dois conceitos. O longa integrou a seleção oficial do prestigiado Festival Sundance.

Veja as outras novidades de maio na Netflix no player abaixo:

Força-tarefa da Lava Jato diz que processo de Lula deve ser julgado por Moro

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Força-tarefa da Lava Jato defende que processos de Lula sejam julgados pelo juiz Sergio Moro.

Um dia após o STF (Supremo Tribunal Federal) retirar das mãos do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba (PR), trechos da delação da Odebrecht sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Paraná defenderam que o processo do sítio de Atibaia continue a ser julgado por Moro.

"Apesar do lamentável tumulto processual gerado pela remessa de depoimentos a uma jurisdição diversa da definida nas vias ordinárias, ignorando realidade conhecida. A decisão majoritária da 2ª Turma do STF não tem qualquer repercussão sobre a competência desse douto Juízo para promover e processar a presente ação penal", escreveram os procuradores em documento anexado no processo.

Na última terça-feira, por 3 votos a 2, a 2ª Turma do STF acatou pedido da defesa do petista e decidiu que os trechos das colaborações serão enviados à Justiça Federal de São Paulo. Os advogados alegam que os fatos relatados nas delações não dizem respeito a crimes relativos à Petrobras.

Votaram nesse sentido os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. A decisão contrariou entendimento dos ministros Celso de Mello e Edson Fachin que, em abril de 2017, encaminharam as declarações dos empreiteiros para Curitiba. O colegiado já havia negado pedido similar da defesa de Lula. A PGR (Procuradoria-Geral da República) avalia recorrer da decisão da 2ª Turma.

Advogado de Lula, Cristiano Zanin afirmou que as ações não devem ser julgadas por Moro. "Não há qualquer elemento concreto que possa justificar a competência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba nos processos envolvendo o ex-presidente. Entendemos que essa decisão da Suprema Corte faz cessar de uma vez por todas o juízo de exceção criado para Lula em Curitiba, impondo a remessa das ações que lá tramitam para São Paulo", afirmou, em nota.

Preso desde 7 de abril, Lula foi condenado por Moro por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Na 2ª instância, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) aumentou a pena para 12 anos e 1 mês. A defesa nega as acusações e sustenta que o petista é vítima de perseguição.

Com a decisão do STF, os advogados podem questionar a condenação por corrupção, já que o entendimento da 2ª turma da corte foi de que não há relação entre os supostos favores concedidos pela Odebrecht e os contratos da empreiteira na Petrobras.

Defesa de Lula comemora decisão do STF que tirou das mãos de Sergio Moro trechos da delação da Odebrecht.

Sítio de Atibaia

As delações da Odebrecht são base de ações penais contra o petista na Justiça Federal Paraná que envolvem o sítio de Atibaia e o Instituto Lula. Com a decisão do STF, Moro não poderá usar as informações dos empreiteiros nesses processos.

O Ministério Público Federal no Paraná, contudo, poderá pedir o compartilhamento das delações à Justiça Federal de São Paulo.

No caso de Atibaia, que está na fase de tomada de depoimentos de testemunhas de defesa, Lula é investigado por receber R$ 1,1 milhão em vantagens indevidas por meio de reformas no Sítio Santa Bárbara, no interior de São Paulo. O dinheiro teria sido pago pela Odebrecht, OAS e Schabin.

Em outra ação com base nas delações, que está na fase das alegações finais, o ex-presidente é acusado de receber R$ 12,5 milhões da Odebrecht, referente a um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula na zona sul de São Paulo.

No mesmo processo, o Ministério Público afirma que a Odebrecht se comprometeu a adquirir uma cobertura vizinha a de Lula em São Bernardo do Campo (SP) para doá-lo e usou como laranja Glauco da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.

'Praça Paris', um thriller que examina o medo e a violência no coração do Rio de Janeiro

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Glória, interpretada por Grace Passô, e Camila, vivida por Joana de Verona, são as personagens principais de Praça Paris, filme da carioca Lúcia Murat, que estreia nesta quinta-feira (26) nos cinemas de todo o País.

A trama, vencedora do Prêmio Dom Quixote de Melhor Filme no Festival de Havana e também do Festival do Rio 2017, promete chamar a atenção para o problema da desigualdade social e suas consequências - retratadas na história pela relação entre as personagens de Grace e de Joana.

Glória vive o papel de uma ascensorista que trabalha na Universidade Federal do Rio de Janeiro (Uerj), enquanto Camila é uma psicanalista portuguesa que está no Brasil para estudar casos de violência.

A violência, aliás, é o grande drama da vida de Glória.

Violentada pelo pai quando criança, a ascensorista tem na figura do irmão, o traficante Jonas (interpretado por Alex Brasil), um protetor, mesmo estando na cadeia.

Por conta dos traumas enfrentados, Glória passa a frequentar sessões de terapia com Camila e compartilha com a psicanalista portuguesa os dramas de sua vida pessoal. A relação entre as duas se aprofunda ao ponto de a própria Camila se sentir ameaçada pela violência que ronda sua paciente.

"Nessas sessões, Glória começa a pensar tão intensamente, e essa reflexão a leva a transformar a sua própria vida", comentou Grace, em entrevista ao G1.

Para a cineasta Lúcia Murat, o longo vai além de um retrato da violência.

"O filme trabalha sobre o medo e a paranoia numa relação entre duas pessoas com histórias e classes sociais diferentes. O medo do outro me parece algo implantado na sociedade brasileira hoje. E a partir desse medo sabemos que injustiças, agressões, mortes violentas acontecem, como no filme, um thriller que trabalha a intimidade dos personagens", disse ao site Adoro Cinema.

Mais prêmios

Praça Paris também rendeu prêmios individuais para a atriz Grace Passô - consagrada atriz e dramaturga – e para a diretora Lúcia Murat, que tem no currículo outros trabalhos de destaque, como A Memória Que me Contam (2013) e Maré, Nossa História de Amor (2007).

Murat foi premiada como melhor diretora do Festival do Rio 2017, enquanto Passô venceu, além do Festival do Rio, o FEStin de Lisboa (Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa).

O roteiro da produção, 13ª da carreira de Lúcia Murat, foi realizado com colaboração do escritor Raphael Montes (Jantar Secreto, Dias Perfeitos e Vilarejo), e é uma realização dividida por Brasil, Portugal e Argentina.

Assista abaixo ao trailer de Praça Paris:

Ajuste da reforma trabalhista falha, e governo não tem solução para pontos controversos

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Alvo de protestos, reforma trabalhista em vigor é a mesma aprovada pela Câmara. Medida provisória sobre pontos polêmicos perdeu a validade.

Promessa do governo de Michel Temer para resolver parte das críticas à reforma trabalhista, a medida provisória (MP) 808/17, que trata do assunto, perdeu a validade e ainda não há solução para pontos controversos, como a permissão para grávidas e lactantes trabalharem em locais insalubres.

A Casa Civil irá publicar um decreto para regular o trabalho intermitente, mas outras polêmicas ficaram de fora. Não há uma intenção do governo, no momento, de elaborar uma proposta sobre os pontos. Nesta quarta-feira (25), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou um projeto de lei com o mesmo conteúdo da MP que venceu na última segunda-feira (23).

Uma das bandeiras do governo Temer, o projeto de lei que altera da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) foi enviado pelo Palácio do Planalto em dezembro de 2016. Na Câmara dos Deputados, a mudança foi ampliada e alterou 100 pontos da lei trabalhista.

Para que o texto fosse aprovado no Senado, o Planalto negociou com parlamentares da base e editou uma MP para regular alguns pontos. A proposta, no entanto, não foi votada pelo Congresso no prazo e perdeu a validade.

Esse mesmo grupo de senadores vai esperar a posição oficial do Executivo para decidir que caminho seguir. O texto da nova CLT estabeleceu que a mulher pode trabalhar em locais de insalubridade média ou mínima, a menos que apresente um atestado prevendo o contrário. A MP inverteu a lógica. Proibiu o trabalho insalubre, a menos que o atestado libere.

Reforma trabalhista permite trabalho de mulheres grávidas e lactantes em condições insalubres.

Trabalho intermitente

Na última terça-feira (24), técnicos da Casa Civil se reuniram para fechar uma minuta do decreto sobre trabalho intermitente. O entendimento é de que apenas esse tema poderia ser regulamentado sem projeto de lei. O texto ainda precisa do aval do ministro Eliseu Padilha, do presidente Michel Temer e dos ministérios do Trabalho e do Planejamento.

Modalidade regulamentada pela reforma da CLT, o trabalho intermitente inclui serviços por demanda, como garçons e vendedores, sem previsão de quanto irão receber por mês.

O texto da MP excluiu multa de 50% remuneração para quem se comprometer com o trabalho e não comparecer e criou uma quarentena de 18 meses entre a demissão de um trabalhador e sua recontratação como intermitente.

Manifestantes protestam contra reforam trabalhista e previdenciária. Medida provísoria que regulava CLT perdeu a validade.

Disputa política barra MP da reforma trabalhista

A MP foi editada em novembro, mas o Congresso não se mobilizou na tramitação. Líderes partidários demoraram para acertar as indicações de membros da comissão mista do texto. Também houve dificuldade em definir um relator.

Na avaliação de senadores governistas, a proposta ficou parada por vontade do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Como sem a MP vale o texto aprovado pelos deputados, não havia motivação para discutir o tema novamente.

Relator do projeto de lei na Câmara, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) acredita que a situação atual garante maior segurança jurídica e aponta um entrave político para regular os pontos da MP. "Hoje quem cobra é a oposição, que não participou das negociações", afirmou ao HuffPost Brasil.

Questionado sobre a validade da reforma para contratos anteriores, um dos pontos da MP, Marinho afirma que as novas regras valem para todos trabalhadores, de acordo com o princípio da isonomia. "Não pode ter regras diferentes na mesma empresa para um trabalhador novo e para um antigo", afirmou.

Outra polêmica da reforma trata da indenização por danos morais. A nova CLT vinculava o valor ao salário recebido pelo trabalhador. Ou seja, a morte de um engenheiro valeria mais do que a morte de um pedreiro, na mesma obra. Pela MP, o valor era vinculado ao teto do INSS, entre 3 e 50 vezes esse limite, a depender da gravidade do caso.

Quanto aos autônomos, o texto que perdeu a validade vedava a cláusula de exclusividade nesse tipo de contrato. Já a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso só poderia ser negociada em acordo coletivo, com exceção do setor de saúde. O texto em vigor permite negociação por acordo individual.

Sem solução no Congresso, reforma trabalhista será julgada pelo STF. Ação de Rodrigo Janot questiona pagamento para trabalhador que perder ação na Justiça.

STF julga reforma trabalhista

Sem solução política, mudanças na reforma trabalhista podem vir por meio do Judiciário. O STF (Supremo Tribunal Federal) julga na próxima quinta-feira (3) um dos processos que contestam a nova CLT. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5766 foi protocolada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em agosto de 2017.

Ele questiona alteração que obriga o empregado a pagar os honorários advocatícios do empregador caso perca a ação na Justiça do Trabalho. De acordo com Janot, a medida viola garantias constitucionais como amplo acesso à jurisdição e assistência judiciária integral aos necessitados.

"Na contramão dos movimentos democráticos que consolidaram essas garantias de amplo e igualitário acesso à Justiça, as normas impugnadas inviabilizam ao trabalhador economicamente desfavorecido assumir os riscos naturais de demanda trabalhista e impõe-lhe pagamento de custas e despesas processuais de sucumbência com uso de créditos trabalhistas auferidos no processo, de natureza alimentar, em prejuízo do sustento próprio e do de sua família", afirma o então procurador-geral.

A cobrança já tem sido aplicada. No Rio Grande do Sul, uma pessoa responsável por um almoxarifado foi condenada a pagar R$ 20 mil após perder ação indenizatória por acidente a caminho do serviço. Na Bahia, um empregado teve de arcar com ônus de R$ 8,5 mil ao perder ação em que pedia indenização por assalto a caminho do trabalho. No Rio, o custo para a ex-funcionária de um banco foi de R$ 67,5 mil.

O relator, ministro Luís Roberto Barroso, negou liminar que pedia para suspender a nova regra até o julgamento. Na ação, a União alegou que a reforma não cerceia o acesso à Justiça porque ainda permite a gratuidade e que evita um número excessivo de processos. De acordo com o TST, entre janeiro e março desse ano, houve queda de 45,4%.


13 doces orientais que você precisa provar ao menos uma vez na vida

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Quem nunca se rendeu às exóticas (e maravilhosas) comidinhas orientais que atire a primeira pedra.

Algumas destas iguarias marcaram a primeira visita ao bairro da Liberdade, em São Paulo -- e, para muitos, elas são o motivo do retorno ao tradicional bairro japonês até hoje.

Veja abaixo 13 guloseimas orientais que você precisa provar ao menos uma vez na vida:

Bala de alga

Biscoito Koala

Suco de uva verde Bonbon

KitKat "diferentão"

Kitkat กล้วย 🍌🍌ใหม่ล่าสุดจ้าาา อันนี้ ใหม่แกะกล่องของจริง โตเกียววางขายปุ๊บ เราสอยมาให้ลูกค้าได้ชิมทันทีทันใดเลยจ้า ออกมาต้อนรับเทศกาลอีสเตอร์ อร่อยมาก ต้องลองค่ะ ราคาห่อละ 190 บาทเท่านั้นจ้า 📲 Line : tarocheese #japan #japansnack #kitkat #kitkatjapan #tarocheese #pocky #potatofarm #jagapokkuru #jagabee #pitachio #tokyobanana #yoshimi #roycepotatochip #royce #chocobi #daifuku #milocube #jellybelly #harrypotter #diy #cookinpoppin #kracie #milo #ขนมญี่ปุ่น #ขนมนำเข้า #NYperfectcheese #cheesecake

Uma publicação compartilhada por ขนมญี่ปุ่น ปลีก-ส่ง (@tarocheese_japan) em

Daifuku

Refrigerantes de vários sabores

Bala de flor

Picolé Melona

#melona #forhotafternoon #love😘

Uma publicação compartilhada por Jan Vincent Yap Colmo (@janvincentyap) em

Sorvete Samanco

#korean ice cream 😍 #samanco

Uma publicação compartilhada por 🌈🌸janiel🌊🍉🍷🍵🛫📚🎵 (@janiel09) em

Dorayaki

Popin Cookin

Biscoito da sorte

Palitinhos Pocky

E você, tem algum docinho ou salgado a acrescentar na lista? Deixe seu comentário!

Produtora de Brad Pitt vai transformar caso de Harvey Weinstein em filme

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A investigação publicada por repórteres do New York Times sobre alegações de assédio sexual contra Harvey Weinstein, que levou à queda do magnata de Hollywood, será transformada em filme, de acordo com o The Hollywood Reporter.

A produtora responsável pela adaptação será a empresa Plan B, que pertence a Brad Pitt, em parceria com a Annapurna Media. A Plan B já produziu outros longas vencedores de Oscar, como 12 Anos de Escravidão e Moonlight.

O enredo do filme, que ainda não tem título, vai focar no trabalho das repórteres Jodi Kantor e Megan Twohey. A ideia é retratar como elas enfrentaram diversas intimidações e ameaças para investigar e tornar público os crimes de abuso por parte de Weinstein, que era uma das figuras mais influentes do cinema.

De acordo com as produtoras, outros longas como Spotlight e Todo Os Homens do Presidente servirão como inspiração.

A dupla de jornalistas recentemente venceu um Pulitzer por suas investigações, o prêmio mais importante da área. Elas foram premiados em conjunto com Ronan Farrow, cuja reportagem na New Yorker sobre outros depoimentos de atrizes assediadas por Weinstein também influenciou na queda do magnata.

Entenda o caso

Em outubro, o New York Times divulgou uma reportagem em que demonstra como Weinstein chegou a acordos financeiros extrajudiciais com pelo menos 8 mulheres ao longo de 3 décadas, incluindo a atriz Rose McGowan, e que muitas outras mulheres alegam ter sido alvos de assédio sexual ou conduta sexual imprópria por parte dele.

A atriz Ashley Judd contou ao jornal que, numa reunião marcada para um café da manhã, Weinstein "apareceu de robe e pediu para fazer uma massagem nela ou para ela assistir enquanto ele tomava banho".

Uma ex-funcionária temporária de Weinstein contou que o produtor lhe ofereceu uma carreira profissional se ela aceitasse suas investidas sexuais. E um memorando escrito em 2015 por outra ex-funcionária, Lauren O'Connor, descreve a Weinstein Company como "um ambiente tóxico para as mulheres".

Desde então, Weinstein foi demitido da produtora de cinema que ele próprio ajudou a fundar e outras celebridades como Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow também revelaram que foram assediadas pelo produtor.

Weinstein também foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana.

Em 2 meses de intervenção no Rio, aumentam tiroteiros, balas perdidas e mortes

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A intervenção federal foi anunciada em fevereiro pelo presidente Michel Temer. Na ocasião, ele afirmou que a medida extrema foi tomada

Dois meses após o início da intervenção federal, comandada por militares,na área de segurança no Rio de Janeiro, indicadores de violência aumentam e o combate à corrupção não avançou. A avaliação é do relatório "À deriva: sem programa, sem resultado, sem rumo", divulgado pelo Observatório da Intervenção nesta quinta-feira (26).

De 16 de fevereiro a 16 de abril, foi registrado crescimento de tiroteios, balas perdidas, pessoas feridas e mortas e casos de chacinas. De acordo com a plataforma colaborativa Fogo Cruzado, foram 1.502 disparos e tiroteios, que resultaram em 284 mortos e 193 feridos neste período. Também foram registradas 12 chacinas, com 52 vítimas.

Nos 2 meses anteriores, de 16 de dezembro a 15 de fevereiro, foram 1.299 tiroteios, além de 6 chacinas, com 27 mortos.

"A existência de vítimas múltiplas em episódios de intervenção policial e de confronto de facções criminosas pode estar se tornando uma marca deste novo momento do Rio sob intervenção, o que exigirá um monitoramento com foco nesse fenômeno", destaca o relatório.

Em fevereiro e março, o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro registrou 940 homicídios. Nesse período, 209 pessoas foram mortas pela polícia e 19 policiais foram mortos, de acordo com o estudo.

Além da piora em alguns indicadores de violência, a intervenção teve resultados práticos considerados preocupantes, segundo o documento. "Na prática mantém operações de visibilidade em poucas áreas, enquanto autoriza as polícias fluminenses a manter a guerra às drogas nas favelas, provocadora de confrontos que expõem moradores e policiais ao fogo cruzado", diz o texto.

O Observatório também destaca que comandantes dos batalhões mais violentos não foram trocados, nem houve qualquer ação de desarticulação de corrupção dentro das polícias, apesar das promessas de autoridades.

"Nenhuma política de segurança vai trazer um mínimo de resultado aceitável no Rio de Janeiro se não for baseada na redução de tiroteios, homicídios, bala perdida, fogo cruzado, da diminuição da circulação de armas e munição da cidade, começando pela polícia, que não pode entrar na favela atirando", afirmou Sílvia Ramos, coordenadora do Observatório, ao apresentar o monitoramento.

Iniciativa do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) da Universidade Candido Mendes, o Observatório da Intervenção é composto por 20 instituições apoiadoras, públicas e privadas, incluindo Anistia Internacional Brasil e Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O grupo também conta com um conselho de ativistas das comunidades fluminenses.

Os dados elaborados por pesquisadores têm como base jornais impressos e online, mais de 200 páginas e perfis de redes sociais, dados oficiais e informações colhidas pelas iniciativas parceiras DefeZap, Fogo Cruzado e OTT-RJ (Onde Tem Tiroteio).

Intervenção federal no Rio registra violações de direitos, aponta relatório do Observatorio da Interveção.

Intervenção do Rio sem plano

Anunciada após o Carnaval, a intervenção no Rio é a primeira desde 1988, quando foi promulgada a Constituição Federal. Em fevereiro, o presidente Michel Temer afirmou que a medida extrema foi tomada "porque as circunstâncias assim exigem" e que o crime organizado quase tomou conta do estado.

Com o decreto, o governador Luiz Fernando Pezão perdeu o poder sobre questões de segurança do território fluminense. Todas as forças de segurança, incluindo polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, ficaram subordinadas ao general Braga Netto.

O relatório critica interesses políticos na medida e ressalta que ainda não há uma planejamento efetivo das ações no estado. "Definida às pressas, sem planejamento, recursos ou metas, continua na base do improviso, mesmo após dois meses. Em um país sem liderança nacional e às vésperas de um momento eleitoral tumultuado, traz novos riscos", destaca o documento.

Das 70 operações policiais monitoradas pelo Observatório, foram registradas mortes em 25. Nelas foram apreendidos 42 fuzis, 77 pistolas, 20 revólveres e uma espingarda. "As apreensões de armas são baixas, pois as operações empregaram mais de 44.024 agentes (considerando as 25 operações em que isto foi informado), ou um efetivo médio de 1.631 por operação", destaca o relatório.

Números de armas apreendidas nas operações da intervenção no Rio são considerados baixos por especialistas.

Na avaliação dos especialistas, o comando da intervenção não tem um modelo de política de segurança que pretende implantar. "Parece deixar que as polícias 'façam seu trabalho', sem orientações definidas de buscar a preservação da vida, sem metas, sem mudanças nos paradigmas que vinham orientando as ações", diz o estudo.

Violações de direitos na intervenção

O relatório destaca ainda uma série de violações de direitos nos 2 primeiros meses da intervenção. O documento é dedicado à Marielle Franco, vereadora do PSol morta em 14 de março. "Nas semanas seguintes, Marielle se tornaria um símbolo mundial da luta pelos direitos humanos e contra a violência. Os homicídios ainda não foram esclarecidos", destaca o texto.

Especialistas criticaram operação na favela Kelson's em que militares revistaram mochilas de crianças uniformizadas a caminho da escola. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) emitiu nota apontando a violação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Já na primeira operação na Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia, em 23 de fevereiro, militares abordaram moradores e os fotografaram, junto aos seus documentos de identificação. Segundo as autoridades, as imagens seriam usadas para checagem de antecedentes criminais.

A medida foi classificada como irregular pela OAB-RJ e pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro, que consideraram que o procedimento colocava toda a comunidade como suspeita . As entidades destacaram que o Código Penal exige que as abordagens sejam baseadas em elementos objetivos.

O documento também lembrou da intenção do comando da intervenção, com apoio do governo federal, de usar mandados coletivos de busca, apreensão e até de prisão. Criticada por violar garantias, a medida não foi adiante.

"A adoção de medidas repressivas e seu abandono diante da mobilização de instituições mostra não só o improviso dessas ações, mas também que os mais básicos conceitos sobre segurança pública e de relacionamento de forças de segurança com o público não foram incorporados à estratégia desenhada pelos gestores da Interenção", destaca o estudo.

Operações da intervenção no Rio são feitas sem planejamento, aponta estudo do Observatório da Intervenção.

Intervenção não resolve crise

Na avaliação de especialistas do Observatório, a intervenção não resolve falhas estruturais de segurança no Rio. A medida, de acordo com eles, agrava a situação ao trazer novos problemas, como alto custo financeiro, desgaste político do uso das Forças Armadas em operações urbanas consideradas violentas e inócuas, interferência de militares em instituições civis e reforço ao discurso de que problemas de segurança se combatem com estratégias de guerra.

Especialistas também alertam para o risco de a população apoiar violações de direitos como resultado da crise de legitimidade dos políticos.

"A maioria da população do Rio e do Brasil vê a intervenção com bons olhos, pois não acredita que as polícias e os políticos locais possam resolver os problemas que se agravaram (...) Este é outro risco do momento atual. Caso as condições de insegurança se agravem, possivelmente isso levará uma parte da população a apoiar políticas oficiais de suspensão de direitos", alerta o relatório.

O estudo apresenta como sugestão a reforma das polícias, substituição das políticas de confronto por políticas consistentes de inteligência e investigação para desarticular o crime, além de acabar com a rotina de tiroteios por meio da implementação de policiamento baseado no respeito e no diálogo.

As sugestões também incluem mudança na legislação sobre drogas, modernização do Sistema de Justiça Criminal e integração nas ações de segurança pública, desenvolvendo políticas de prevenção, especialmente as voltadas aos jovens.

Maria Marighella: A inimiga nº 1 do sucateamento da cultura no Brasil

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Maria Marighella é neta do militante comunista Carlos Marighella, inimigo nº1 da ditadura militar no Brasil.

Século 20, década de 30. Carlos Marighella abandonou o curso de Engenharia Civil para ingressar no Partido Comunista Brasileiro (PCB) ainda adolescente. Militante profissional, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi preso pela primeira vez, em 1932, após escrever um poema com críticas ao interventor Juracy Magalhães. Voltou à prisão em 1936, durante a ditadura da Era Vargas, por subversão. Fugiu e passou a viver na clandestinidade até 1939, quando foi posto mais uma vez detrás das grades.

Elegeu-se deputado federal pela Bahia em 1946 e terminado o seu mandado, fez filho, viajou à China para viver de perto a Revolução Chinesa. De volta ao Brasil durante o período do regime militar, foi preso e torturado algumas vezes — e não só resistiu firmemente como também montou o grupo armado Ação Libertadora Nacional, que participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick. Considerado o inimigo nº 1 da ditadura, foi morto em 1969, numa emboscada na capital paulista.

Aos menos inteirados na História, saibam ao menos que o "mulato baiano, muito alto e mulato", cantado por Caetano Veloso em Um Comunista, do álbum Abraçaço, é ele. O herói do filme de estreia do ator Wagner Moura na direção, com previsão para estrelar as telonas dos cinemas mundo afora em fevereiro, também é ele. E entre outras coisas, ele também é o avô da protagonista da nossa história: a atriz Maria Marighella.

Eu pegava no comitê do partido e vendia os broches das Diretas Já na escola. Minha mãe diz que com 3 anos eu saía cantando na rua: 'assim que se vê, a força do PC'.

Nos anos 80, a efervescência política em casa fez Maria Marighella buscar seu refúgio emocional no teatro.

Nascida em 1976, Maria não chegou a conhecer o avô. Mas não foi precisa a presença física para que os ideais revolucionários já povoassem sua cabeça desde bem cedinho. "Eu pegava no comitê do partido e vendia os broches das Diretas Já na escola. Minha mãe diz que com 3 anos eu saía cantando na rua: 'assim que se vê, a força do PC [Partido Comunista]' (risos)."

Só que essa militância constante em casa era, para uma criança, "muitas vezes muito chata". "Às vezes era terrível. Eu me lembro muito da campanha de 82, em que meu pai foi candidato... Era o ano da minha alfabetização, eu tava aprendendo a ler e a escrever, tendo as minhas crises e construindo uma coisa importante, e meus pais estavam nessa correria", relembra.

No maior estilo Mafalda (eu juro que o vestido vermelho foi pura coincidência), apesar de curtir ter acesso e vivenciar aquelas experiências políticas dentro da boca do furacão, na frente dos pais, batia o pé e dizia: "isso tudo é um saco, quero viver a minha própria vida, meu direito, meu espaço, minha individualidade, vocês não me respeitam, vocês não ligam para mim".

O teatro se tornou a maneira que eu encontrei de ter os meus próprios problemas, enquanto a vida da casa girava em torno dos problemas do País.

Marighella descobriu-se como atriz e, logo depois, como militante de políticas culturais na Bahia e no Brasil.

Dividir a atenção com o retorno da democracia após 21 anos não era só árduo quanto egoísta, então tratou de procurar um lugar no qual pudesse ser a personagem principal. "O teatro se tornou a maneira que eu encontrei de ter os meus próprios problemas, enquanto a vida da casa girava em torno dos problemas do País, do coletivo. O teatro era onde eu podia ter as minhas próprias crises, as minhas próprias questões", explica.

Entrou nas artes dramáticas para escapar e acabou fisgada. Fez parte do grupo teatral do colégio — que por acaso tinha entre os membros um rapazinho chamado Vladmir Brichta —, saiu para ingressar no Curso Livre de Teatro da UFBA, em 1992, e, no ano seguinte, quando teve idade para se inscrever numa faculdade, passou no curso de Artes Cênicas, com bacharelado em Interpretação Teatral.

Apesar de até ter ingressado a Juventude Comunista na adolescência, lá não fez "nada muito relevante". Seguiu o que traçou desde a infância: uma vida voltada para o mundo artístico.

"Toda família fica preocupada — mesmo as mais progressistas (risos) — quando o filho ou uma filha almeja uma carreira, uma vida profissional como artista", revela, apontando para a série de quadrinhos na parede da sala do apartamento. Nela, a seguinte pergunta escrita em bilhetes de loteria: "artista precisa de sorte?".

Toda família, mesmo mais progressista, fica preocupada quando o filho ou uma filha almeja uma carreira, uma vida profissional como artista.

Seja na arte ou na política cultural, o sangue revolucionário sempre pulsou nas veias de Marighella.

O sangue revolucionário, no entanto, não demorou a voltar a pulsar nas veias de Maria — e a melhor parte: unindo o útil ao agradável. A primeira consciência real sobre a importância das políticas das artes veio em 2002, quando houve o lançamento das câmaras setoriais, que tinham por finalidade a consolidação de um canal organizado para o diálogo, a elaboração e a pactuação entre os segmentos das artes e o Ministério da Cultura (MinC). Participou olhando de longe e dando um pitaco aqui e ali como atriz militante, até 2011.

Muita coisa já havia mudado no cenário cultural do Brasil quando recebeu o convite para assumir a coordenação teatral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Entre os principais desafios encontrados, manter os dois eixos principais de mudança já iniciados pela gestão anterior: 1) A política de territorialização, que sugeria descentralizar a verba antes concentrada somente em Salvador para o restante da Bahia; e 2) a política de fomento, que pretendia estabelecer uma arrecadação que não fosse exclusivamente oriunda de empresas privadas.

"Eu pude finalmente vivenciar uma experiência política, da política como direito, como cidadania, construindo políticas públicas para o campo cultural, que foi onde eu me formei", aponta. Gostou tanto da coisa e gostaram tanto do trabalho que lá ela fez que foi chamada, em 2014, para assumir a coordenação de teatro da Funarte (Fundação Nacional das Artes), ligada ao MinC. O objetivo era o seguinte: fazer em caráter nacional tudo aquilo que foi aplicado no estado.

Eu pude vivenciar a experiência política, construindo políticas públicas para o campo cultural, que foi onde eu me formei.

Se propôs a auxiliar na elaboração de uma Política Nacional das Artes (PNA), que pretendia desenvolver "projetos em parceria para territórios específicos visando à coesão territorial", basicamente o que foi realizado nos estados, mas agora com um caráter nacional. "A gente tem um Sistema Nacional de Cultura, mas não tem uma pactuação federativa para o campo artístico, não sabe bem quem é responsável hoje por cada coisa, se é município, estado ou União... Não tem um grande acordo, e esse era o objetivo do PNA", resume.

No entanto, houve um impedimento no meio do caminho. Tanto Marighella quanto a equipe responsável por elaborar a política optaram por deixar a pasta em 2016, com o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. "Antes de sairmos conseguimos publicar, fizemos um compêndio das experiências. Está entregue à sociedade para que a própria sociedade possa tomar conta desse acúmulo. Foi uma experiência curta, mas como diz Wagner Moura, intensa."

Marighella foca em suas ações culturais nos municípios, onde "a sua vida se realiza".​​​​​​

É no município que a sua vida se realiza. A União o estado são, de certo modo, uma abstração. A gente precisa hoje pensar na vida da cidade, na vida comum, no território onde a gente bota o pé.

Foi bonito, foi. Foi intenso, foi. Mas ela não ficou parada por muito tempo não. Logo que deixou o MinC, voltou à Bahia com mais um novo desafio: assumir a diretoria dos Espaços Culturais da Secretaria de Cultura do estado, "tomando conta" de 17 espaços culturais distribuídos em 12 municípios baianos. E, segundo ela, foi nesse retorno que entendeu que o poder da cultura está justamente onde ela havia começado: nos municípios. "É nos municípios que a sua vida se realiza. A União o estado são, de certo modo, uma abstração. A gente precisa hoje pensar na vida da cidade, na vida comum, no território onde a gente bota o pé."

Para Maria, hoje, mais do que nunca, é necessário vislumbrar estes espaços culturais como equipamentos que funcionem como territórios livres para a invenção, convivência e experimentação. Mesmo engajada com as políticas culturais, ainda lhe sobra energia para se dedicar à paixão que a fez se enxergar como pessoa no mundo lá no comecinho.

E haja energia, diga-se de passagem: está em cartaz com o espetáculo Solas, no qual interpreta um monólogo protagonizado pela Ovelha Dolly – sim, essa mesma que você está pensando – e estreará, em breve, uma série para a TV aberta chamada Crimes Bizarros.

Entre um projeto e outro, ainda arranjou tempo para homenagear o sobrenome que carrega com um orgulho descomunal. No longa Marighella, interpretará a avó Elza, mãe de seu pai Carlinhos, e primeira mulher de Marighella. "É uma história muito difícil de ser contada. Afinal são 40 anos de luta. Mas o Brasil precisa saber que tem grandes lutadores e precisa saber quem foi Marighella."

Ressalto somente que o País precisa saber quem foi Marighella e, agora, quem é Marighella.

Ficha Técnica #TodoDiaDelas

Texto:Clara Rellstab

Imagem: Juh Almeida

Edição:Diego Iraheta

Figurino:C&A

Realização:RYOT Studio Brasil e CUBOCC

O HuffPost Brasil lançou o projeto Todo Dia Delaspara celebrar 365 mulheres durante o ano todo. Se você quiser compartilhar sua história com a gente, envie um e-mail para editor@huffpostbrasil.comcom assunto "Todo Dia Delas" ou fale por inbox na nossa página no Facebook.

Todo Dia Delas: Uma parceria C&A, Oath Brasil, HuffPost Brasil, Elemidia e CUBOCC

Família de Avicii diz que DJ 'não estava conseguindo lidar com questões existenciais'

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O músico morreu aos 28 anos.

A família do DJ Avicii compartilhou uma declaração nesta quinta-feira (26) sobre a morte do artista, cujo nome verdadeiro é Tim Bergling. O músico morreu na última sexta-feira (20) aos 28 anos.

Na carta, os familiares não deixaram claro a causa da morte do DJ, que foi encontrado sozinho em Muscat, Omã, mas alguns trechos do depoimento sugerem que o DJ pode ter cometido suicídio.

A Variety entrou em contato com a família para esclarecer trechos do depoimento, que foi originalmente escrito em sueco, mas o representante da família ainda não se pronunciou.

A publicação diz que o artista enfrentava momentos difíceis e que convivia com um contexto de alto estresse.

Ainda, Tim Bergling é apresentado por seus familiares como um "cara sensível", que "não gostava dos holofotes" e que seguia em busca de respostas para os seus principais questionamentos: qual seria o significado da vida e da felicidade.

Estocolmo, 26 de abril de 2018

Nosso amado Tim estava em constante busca. Ele era uma frágil alma artística em busca de respostas para questões existenciais. Um perfeccionista com desejo de realizar coisas que viajou e trabalhou duro em um ritmo que o levou ao estresse extremo. Quando ele parou de fazer turnês, ele queria encontrar um equilíbrio na vida para ser feliz e ser capaz de fazer o que ele mais amava, a música. Ele realmente lutou contra os muitos pensamentos sobre o significado da vida e da felicidade. Ele simplesmente não podia continuar mais. Ele queria encontrar a paz.

Tim não foi feito para a máquina de negócios em que se encontrava; ele era um cara sensível que amava seus fãs, mas evitava os holofotes. Tim, você será eternamente amado e sua perda é uma enorme tristeza. A pessoa que você era e a sua música manterão sua memória viva.

Sua família

Em outro comunicado divulgado na última segunda-feira (23), a família disse:

Gostaríamos de agradecer todo o apoio e as palavras amorosas sobre o nosso filho e irmão. Somos muito gratos a todos que adoraram a música de Tim e têm memórias preciosas delas.

Obrigado por todas as iniciativas tomadas para homenagear Tim, como as reuniões públicas, os sinos da igreja tocando sua música, as homenagens no Coachella e os momentos de silêncio ao redor do mundo.

Somos gratos pela privacidade durante este período difícil. Nosso desejo é que continue assim.

Com amor,

A família Tim Bergling

O departamento de polícia de Omã confirmou que não havia "suspeita de crime" em relação à morte do DJ. Um relatório confirmando a causa de morte do DJ é esperado para os próximos dias.

‘Convocados’ pelo álbum, 3 jogadores da Seleção lutam para estar na lista final

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Raramente álbum de figurinhas da Copa tem 100% de acerto com Seleção oficial convocada.

Lançado no dia 12 de março deste ano, o álbum oficial de figurinhas da Copa do Mundo da Rússia logo se transformou em febre no País.

Assim como ocorreu nas outras edições de Mundiais, a Copa de 2018 dificilmente escapará de gafes quando as listas finais dos convocados das 32 seleções que disputarão o torneio na Rússia forem anunciadas. Incluindo a Seleção Brasileira.

É comum, desde as edições mais antigas, jogadores serem colocados no álbum como possíveis convocados e, na hora do anúncio definitivo, ficarem de fora do grupo que disputa a competição. Dirceu Lopes, que esteve na edição ilustrada de 1970, Carlos Alberto Torres, na de 74 e, mais recentemente, Robinho, no álbum de 2010, são bons exemplos disso.

O único álbum de Copa que teve 100% de acerto em relação ao Brasil que realmente acabou convocado foi o da edição de 1990.

No que tange à Seleção Brasileira atual, a expectativa é de quase 100% de acerto. Na lista de 18 nomes 'convocados' pela Panini, editora responsável pela publicação, aparentemente apenas 3 dos relacionados correm risco de ficar fora da relação final de Tite: o lateral-esquerdo Filipe Luís, do Atlético de Madri (ESP) o meia Giuliano, do Fenerbahçe (TUR), e o atacante Douglas Costa, da Juventus (ITA).

Filipe Luís sofreu uma lesão e perdeu espaço para Alex Sandro, da Juventus (que também se machucou recentemente), enquanto Giuliano parece ter saído do radar do comandante gaúcho e ficado para trás na briga com outros jogadores da posição.

Douglas Costa, da Juventus, é outro que não tem vaga assegurada, principalmente pela alta concorrência no seu setor, que já tem Neymar, Roberto Firmino e Gabriel Jesus assegurados, além de Taison, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, queridinho de Tite.

O treinador gaúcho divulgará os nomes dos 23 convocados no próximo dia 14 de maio. E aí: quem será lembrado não pelo que fizer na Copa, mas como equívoco do álbum oficial quando o Mundial do Catar, em 2022, estiver próximo?

Relembre abaixo, Copa a Copa, alguns jogadores que foram 'convocados' pelo álbum e não jogaram o Mundial dos respectivos anos.

1970

Dirceu Lopes

1974

Carlos Alberto Torres (foto), Felix, Clodoaldo, Carbone e Palhinha

1978

Raul Plassmann, Luis Pereira, Zé Maria e Paulo César Caju (foto)

1982

Zé Sérgio

1986

Mozer, Toninho Cerezo, Éder, Leandro e Renato (foto)

1990

Nenhum erro

1994

Ricardo Gomes, Palhinha (foto) e Evair

1998

Flávio Conceição, Zé Maria, Mauro Silva e Romário

2002

Juan e Emerson

2006

Júlio Baptista, Roque Jr e Renato

2010

Adriano (foto), André Santos e Ronaldinho Gaúcho

2014

Robinho

O que os millennials dizem sobre os seus pais na terapia

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Os millennials não têm medo de encarar terapi.

Diferentemente de gerações anteriores, os millennials não têm medo de encarar terapia.

Mas o que os preocupa além de trabalho, dúvidas em relação à ideia do casamento e dívidas estudantis? Para muitos, são os pais, diz Deborah Duley, psicoterapeuta e fundadora do Empowered Connections, clínica que se especializa em mulheres, meninas e LGBTQ+.

"Passamos de uma sociedade focada nos pais para uma sociedade focada nas crianças, e essa geração é produto dessa transformação", disse Duley ao HuffPost. "O resultado é que ouço reclamações constantes sobre pais que se metem demais na vida dos filhos, a ponto de sufocá-los."

Duley e outros terapeutas falam dessa e de outras reclamações que ouvem de clientes de 20 e 30 anos.

1. Cresci com "pais helicóptero"e agora não consigo funcionar como um adulto de verdade

"O problema número 1 que vejo com millennials e seus pais é algo que não consta das reclamações dos millennials, porque muitas vezes eles nem sequer o percebem. Você sabe que há algum problema quando a mãe de um homem de 28 anos liga para marcar uma consulta para o filho. Pais de millennials são conhecidos por ficar como helicópteros [observando cada movimento dos filhos], o que inibe a independência e a capacidade dos jovens adultos de resolver problemas sozinhos." – Tara Griffith, terapeuta e fundadora do Wellspace SF, comunidade de terapeutas, nutricionistas e coaches de San Francisco

2. Me acho um fracasso em comparação com meus pais.​​​​​

"Um tema associado à relação entre pais e filhos é a sensação de inferioridade. Os millennials cresceram com pais que têm grandes expectativas, e o fracasso muitas vezes não é uma opção. Os pais querem que os filhos sejam bem-sucedidos, mas a mensagem é que, se você não tiver um sucesso comparável ao dos pais, você é um fracassado. Não é bom o suficiente. As mulheres dessa geração sofrem particularmente com isso -- e também têm de lidar com a sociedade, as redes sociais e a opinião pública, que constantemente lhes lembra que elas não são boas o suficiente. Acrescente uma camada de desaprovação dos pais, e o resultado pode ser devastador. Vejo mulheres paralisadas em seu crescimento emocional, por causa das mensagens que recebem a respeito de quem deveriam ser." – Duley

3. Meus pais acham que eu não preciso de terapia

"Vários pacientes reclamam que seus pais não 'acreditam' em terapia, ou então a consideram um sinal de fraqueza. Terapia tem um estigma na cabeça de muitos pais. Isso muitas vezes leva crianças crescidas a se sentir invalidadas ou mal compreendidas. Ou então elas podem achar que não são 'fortes o suficiente' para lidar com seus próprios problemas. Alguns pacientes se dizem frustrados porque não conseguem conversar abertamente com os pais sobre saúde mental. Consequentemente, eles não conseguem pedir ajuda para algumas das pessoas mais importantes de suas vidas." – Gina Delucca, psicóloga do Wellspace SF

4. Meus pais se tornaram avós helicóptero

"Muitos millennials com filhos descobrem que seus pais têm opiniões fortes sobre a criação dos netos. Isso pode virar um problema quando as pessoas acham que têm de priorizar as opiniões dos pais, em detrimento das dos parceiros ou das suas próprias. Ser pai ou mãe é uma jornada muito individual, e muitos millennials são criticados por querer criar os filhos de forma 'progressista'. O ideal é manter seus valores de pai ou mãe e estabelecer limites para o envolvimento da família." – Liz Higgins, terapeuta de casais em Dallas

5. Meus pais estão envolvidos demais na minha vida financeira

"Uma das principais questões que aparecem diz respeito a pais que não respeitam os limites ou estão envolvidos demais nas vidas dos filhos, especialmente a financeira. Os pais acham que têm o direito de saber porque muitas vezes oferecem ajuda financeira. Por exemplo, quando os pais pagam a terapia dos filhos, muitas vezes querem saber o que foi discutido, sem respeito à privacidade deles. Eles me procuram para saber por que os filhos têm dificuldades, mesmo quando não há necessidade clínica para que eu passe essa informação. Às vezes, quando o paciente estabelece limites para o envolvimento dos pais, eles confundem a autonomia do filho com interferência indevida do terapeuta. É como se a terapia -- que eles estão pagando – fosse uma ameaça à relação entre pai e filho." – Jennifer Stone, terapeuta de Nova York.

6. Meus pais não me ensinaram a lidar com emoções negativas

"Outra queixa constante é a falta de instruções para lidar com emoções e experiências negativas. Não me canso de ver mulheres com dificuldade de lidar com emoções negativas. Elas aprenderam a evitar essas emoções a qualquer custo; que a ansiedade é parte da vida da mulher e que ela tem de lidar com isso tomando remédios ou simplesmente evitando essas emoções, mesmo que os métodos não sejam saudáveis. Acho que essa é uma das mensagens mais perigosas que os pais podem passar aos filhos. Entender que emoções negativas são normais e podem até mesmo ter propósito muda tudo para essas mulheres. Passo maior parte do meu tempo ensinando a essa geração que precisamos aprender não só a surfar essas ondas emocionais, mas também criar mecanismos para lidar com elas e fortalecer nossa resiliência." – Duley


Alimentos ricos em sódio que você deveria evitar

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Esta quinta-feira (26) é o Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão. A data foi criada como o objetivo de alertar e conscientizar as pessoas sobre os cuidados e prevenção da doença crônica que atinge mais de 36 milhões de brasileiros, de acordo com Ministério da Saúde.

A hipertensão é chamada pelos profissionais da saúde como a "assassina silenciosa", uma vez que a maioria das pessoas que tem pressão alta costuma não se dar conta do problema. De acordo com médicos, a única forma de saber se você tem pressão alta é medi-la, pelo menos, um vez a cada seis meses ou um ano.

Para evitar a doença, que pode desencadear doença renal, disfunção erétil, demência e até perda de visão, se não for tratada, a Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda fazer exercícios regularmente, limitar consumo de álcool, não fumar e, é claro, ter uma alimentação saudável, com uma quantidade de sal moderada.

Porém, com o consumo excessivo de alimentos industrializados e processados, nem sempre nos damos conta de que exageramos no sal no dia a dia. De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem o dobro da quantidade diária de sal recomendada pela Organização Mundial da Saúde, que é de 2000 miligramas (ou 2 gramas de sódio por pessoa ao dia), o que equivale a 5g de sal.

Veja abaixo alguns alimentos que possuem doses cavalares de sódio e (provavelmente) você não sabe:

Comida pronta congelada

É muito prático descongelar uma lasanha pronta e comê-la após um dia conturbado, porém, apenas metade da lasanha congelada à bolonhesa tem cerca de 1.700 mg de sódio, ou seja, quase o recomendado por dia.

Macarrão Instantâneo

O famoso miojo ou Cup Noodles tem cerca de 70% do sódio que você deveria comer em todas as refeições.

Sopas instantâneas

Assim como o macarrão instantâneo e os congelados, a sopa instantânea também é cheia de sódio. Apenas uma colher e meia da sopa Vono (13 gramas) tem 793 mg de sódio.

Tempero pronto

Um colher de chá de tempero pronto para arroz, por exemplo, tem cerca de 1.645 mg.

Queijos (principalmente os processados)

Apenas 30 gramas do queijo parmesão, por exemplo, tem 20% do consumo de sódio.

Molhos prontos

EyeEm

Molhos prontos para saladas e massas, como molho de mostarda e mel, molho ceasar e até mesmo ketchup têm quantidades altas de sódio, além de conservantes, corantes e outros aditivos artificiais.

Comidas enlatadas

Sardinha em conserva, por exemplo, tem 666 mg em apenas 4 unidades.
Carne processada (presunto, salame, peito de peru)

Pão

Duas fatias de pão de fôrma (ou 50 g) têm 234 mg de sódio.

Carne processada

Apenas 3 fatias de um presunto cozido tem 412 mg de sódio.

O que fazer?

A regra número 1 para diminuir o consumo de sódio é ficar atento aos rótulos e tabelas nutricionais dos alimentos.

Além disso, prefira alimentos in natura, que tenham sido minimamente processados. Cozinhar em casa também requer atenção -- não exagere no sal de cozinha enquanto você tempera os alimentos.

Alguns alimentos também podem ajudar no combate à hipertensão.

De acordo com o Hospital Oswaldo Cruz, alimentos que são fonte de magnésio, como o alho, ajuda a dilatar os vasos sanguíneos. A aveia é rica em fibra e controla a glicose sanguínea. Já o leite e derivados têm hipotensores que estimulam a eliminação do sódio.

Também dê atenção aos alimentos ricos em potássio, como banana, feijão, espinafre e cenoura, que ajudam na eliminação do sódio. Por fim, não se esqueça de beber muita água.

Descubra Smart Beats: Idealizada pela Skol Beats, a personal assistant vai tirar sua noite da mesmice

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Depois de uma semana lotada de obrigações, cobranças, compromissos, preocupações e várias outras complicações que só de listar já cansa, surge uma luz radiante no fim do túnel: o tão aguardado fim de semana. Mas para que a noite seja divertida do começo ao fim, o pontapé inicial precisa ser dado: um esquenta na casa dos amigos ou na sua própria casa?

A ideia parece ótima, mas se não suprir uma série de expectativas e objetivos, tudo pode dar errado. Os itens indispensáveis para um esquenta parecem ser numerosos quanto as responsabilidades da semana, mas com uma diferença: o único objetivo aqui é curtir bastante. Agora, imagine focar apenas em se divertir com os seus amigos. Parece perfeito? Tão perfeito que chega a ser quase impossível, né? Se esse texto fosse um comercial, certamente entraria agora aquele famoso jargão de 'seus problemas acabaram'. Mas não é forçação de barra, eles realmente acabaram com a presença de uma garrafinha mágica chamada Smart Beats.

A tecnologia de personal assistant idealizada pela Skol Beats (vai dizer que não desconfiou desde o princípio?) foi produzida para ser sua melhor amiga e aliada das peripécias noturnas. Em outras palavras, ela foi criada para tirar sua noite do mesmo beat. Antenada e bem humorada, a garrafa que, vez ou outra, solta um 'Adoro esse seu jeitinho mandão', deve ser usada sem moderação para proporcionar a você e seus amigos uma noite perfeita. Por isso, listamos abaixo 4 pontos fundamentais em que ela pode te ajudar a não esquentar com o seu esquenta. Então, vamos lá?

4 formas de tirar sua noite do mesmo beat com a sua Smart Beats

  1. Festa do 'eu sozinho'? Nem pensar!

Uma festa sem gente não é uma festa, concorda? A Smart também pensa assim. Por isso, você pode cadastrar quantos números de telefone quiser dos amigos e também do seu crush – esse último é melhor ter só um para não dar confusão – que ela mandará uma mensagem de texto para todo mundo colar no seu esquenta. Basta dizer 'Chama a galera?' ou 'Chama o crush?', que ela não pensará duas vezes em te ajudar com essa função.

2. Partiu balada?

Depois do esquenta, a balada é sempre uma das melhores opções para manter a noite no mesmo beat, não? A Smart também acha isso, por isso, elencou uma lista dos melhores lugares para você curtir a noite ao lado dos seus amigos segundo seu gosto musical. Afinal, ninguém merece ir num lugar onde esteja tocando um sonzão altíssimo que você não gosta, né? Isso é capaz de acabar com a noite de qualquer um. Por isso, basta dizer 'Me sugira uma balada de rock'. Então, ela dirá e se você gostar da opção, fique tranquilo que ela perguntará se pode chamar o Uber para você colar nesse pico e curtir a sua noite.

A garrafinha também tem uma série de outras funcionalidades que, certamente, vão te arrancar boas gargalhadas. Experimente perguntar a ela se você vai se dar bem hoje, qual look você deve usar e até mesmo dicas de xaveco. Vai por mim, é uma melhor que a outra e você vai arrancar, pelo menos, um sorriso do seu crush. E um sorriso pode evoluir para um beijo, depois para um amasso, por que não? Mas sempre com muito respeito, sem forçar a barra, é claro.

Nessa altura do campeonato, você já deve estar morrendo de amores pela sua nova melhor amiga que tanto te ajudou com todas – absolutamente todas – as funções da noite, mas não confunda as coisas. Experimente perguntar à Smart se ela te ama também, se namora ou até mesmo se quer namorar com você para ter uma aula de como dar um fora em alguém de uma forma singela e educada. Porque além de engraçada e pró-ativa, ela é muito elegante e isso não se resume somente ao seu belíssimo design.

3. Som na caixa!

Depois de configurar certinho a sua melhor amiga, você pode descobrir todas as funcionalidades musicais da garrafinha que também é uma potente caixinha de som. A Smart Beats pensa em absolutamente tudo – deve ser exatamente por isso que ela não é humana – e disponibiliza para você playlists dos mais variados gêneros musicais como Pop, Rock, Eletrônico, Funk, Pagode, Sertanejo, Axé etc.

Além disso, se você está a fim de descobrir uma nova música, pode confessar à gênia da lâmpada o seu pedido e ela o fará. Quando perguntei, a Smart me surpreendeu com um som da rapper americana Cardi B, que eu não me lembro do nome. Você também pode ser mais esperto que eu e perguntar a ela 'Que música é essa?', e ela dirá. Se não gostar ou quiser ouvir outra música, peça por 'Outra sugestão'.

Ainda nessa mesma linha, a sua melhor amiga da noite também é capaz de coordenar uma dança das cadeiras. Quem nunca soltou altas gargalhadas quando tentou dividir uma única cadeira com um amigo? Essa pode ser uma excelente opção para se divertir no esquenta com os amigos e com o(a) crush. É só falar o comando 'Vamos jogar dança da cadeira?', que ela tocará uma música, dando pausas automáticas. Ah, ela também irá perguntar se já existe um vencedor nessa rodada. E a gente espera que seja você, né?

4. Fazer uns bons drinques ou pedir mais bebida? A Smart Beats te ajuda nas duas missões!

Uma festa ou um esquenta de verdade tem que ter bebida gelada e drinques deliciosos, certo? Porque não existe nada mais baixo astral do que bebida quente ou festa sem goró. A Smart, embora não beba, também é dessa opinião. Se você está decidido e confessar à sua melhor amiga que 'Vai fazer uma festa', ela faz até uma conta para saber quantas latinhas de Skol Beats você vai precisar para que ninguém passe vontade. E se você concordar com o número, sem neurose, pode explicar seu pedido completo para ela enviar ao aplicativo Zé Delivery. E, tcharam! Problema resolvido.

Quando falamos que a Smart é realmente espertinha, nós não estamos exagerando: ela também é capaz de ativar um timer de meia hora para quando a sua Skol Beats já estiver trincando de gelada. Esse também é o momento de repor mais latinhas na geladeira ou congelador. Para os fãs de drinques, a garrafinha também surpreende: são cinco opções de juntar água na boca, com nomes super engraçadinhos e um tanto sugestivos: Suave na Nave, Tropicaliente, Que Brisa!, Pega Geral e Salada Mista. Se você quer ir direto ao ponto, basta dizer 'Quero tomar um drinque' e o nome que ela não hesita em explicar o passo a passo completo.

Bill Cosby é considerado culpado em julgamento de casos de abuso sexual

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Bill Cosby é considerado culpado por abuso sexual.

O comediante Bill Cosby foi considerado culpado nesta quinta-feira (26) em 3 acusações de agressão sexual após o julgamento de um júri do condado de Montgomery, na Pensilvânia.

Cosby, de 80 anos, foi denunciado por drogar e agredir sexualmente Andrea Constand em 2004. Constand, 44 anos, era ex-técnica de basquete feminino na Temple University, instituição em que Cosby era um importante doador na época da agressão.

"Esse é um caso extraordinário de serviço de júri", afirmou o juiz Steven O'Neill em presença dos jurados após anunciar a sua decisão.

O período de condenação do comediante ainda não foi definido. Cada acusação de agressão agravada por violação sexual pode levar a uma sentença de 5 a 10 anos. O máximo de tempo que Cosby poderia ser condenado é de 30 anos.

O veredito marca o fim de um caso dramático que se arrasta por 14 anos e que já levou a outros julgamentos criminais e várias investigações policiais.

Entenda o caso

Em 2005, o comediante Bill Cosby, acusado atualmente de estuprar pelo menos 50 mulheres, admitiu ter dado um forte sedativo a pelo menos uma vítima com a intenção de ter relações sexuais com ela.

O primeiro julgamento de Cosby, em junho, foi anulado por falta de veredito.

No julgamento desta quinta-feira, 6 vítimas deram o seu depoimento de como o ex-apresentador agrediu cada uma delas.

Durante o julgamento, Bill Cosby negou todas as acusações contra ele e disse que o encontro com Constand foi consensual.

Algumas das vítimas falaram em uma coletiva de imprensa após o veredito.

"É uma vitória para o feminismo", disse Bernard, ex-atriz do programa The Cosby Show. "É uma vitória para todas as sobreviventes de agressões sexuais."

Outra vítima, Janice Baker-Kinney, disse que se sentiu "vingada".

Nós fomos vingadas, fomos acreditadas e agora somos parte do tsunami de poder e da justiça das mulheres. Não vamos nos calar e não vamos embora.

A advogada Gloria Allred, que representa 33 das acusadoras de Cosby, também falou com a imprensa.

"Estamos tão felizes que finalmente podemos dizer que as mulheres são acreditadas e não apenas na hashtag #MeToo, mas em um tribunal onde estavam sob juramento, onde testemunharam com sinceridade, onde foram atacadas, onde foram questionadas, onde foram denegridas, onde houve tentativas de desacreditá-las", disse.

Ex-Pajé, um retrato da 'inquisição evangélica' e da potência da cultura indígena

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Longa acompanha o dia a dia do ex-pajé Perpera, da tribo dos Paiter Suruí.

"O etnocídio não é a destruição física dos homens, mas do seu modo de vida e pensamento". A frase do antopólogo francês Pierre Clastres (1934-1977) aparece nos primeiros instantes de Ex-Pajé e sintetiza os 81 minutos do novo filme de Luiz Bolognesi, em cartaz a partir desta quinta-feira (26).

O documentário mostra as consequências do avanço das madeireiras, do agronegócio e, mais especificamente, da religião evangélica neopentecostal na tribo dos Paiter Suruí. Até 1969, a comunidade situada na região de Rondônia, no norte do País, não havia travado contato com os brancos.

No centro desse cenário particular e com equivalentes nacionais está Perpera, um pajé que foi forçado a abrir mão do posto de autoridade espiritual da tribo depois que seus conhecimentos, ritos e contatos com os espíritos da floresta foram tachados como coisas do diabo por um pastor evangélico que atua na região.

"O filme tem cenas que são flagrantes: a gente abriu a câmera e filmou o que estava acontecendo. E também cenas baseadas nas histórias que eles contavam", explica Bolognesi por telefone. Com essa linguagem híbrida, o longa conquistou o prêmio especial do Júri Oficial de Documentários da Mostra Panorama, no Festival de Berlim, e o prêmio da crítica do Festival É Tudo Verdade

Além do drama vivido por Perpera - que apesar de convertido continua tendo visões dos espíritos da floresta -, Ex-Pajé aproxima o espectador do índio contemporâneo por meio de olhar repleto de simbolismo e poesia. Aquela imagem dos nativos que usam arco e flechas para proteger seu território dá lugar à figura de índios que portam armas, usufruem de energia elétrica, dirigem caminhonetes, manuseiam maquinário de agricultura, celulares e as redes sociais.

"Eu nunca tinha ouvido falar de ex-pajé, alguém que estava destituído desse lugar", conta o diretor Luiz Bolognesi.

Em entrevista ao HuffPost Brasil, o cineasta paulistano falou sobre a proximidade que tem com o universo indígena, iniciada com o roteiro do aclamado Terra Vermelha (2013), e sobre a preocupação estética que teve neste novo projeto - filmado por uma equipe pequena com o mesmo equipamento usado em filmes da saga Star Wars.

Responsável por roteiros de longas famosos como Bicho de Sete Cabeças (2001), Elis (2016) e Bingo – O Rei das Manhãs (2017), Bolognesi lamenta que Ex-Pajé esteja em cartaz em apenas 12 salas no Brasil, onde o "mercado de exibição está montado para a indústria americana", mas comemora os prêmios que o longa recebeu e que proporcionaram uma carreira internacional que terá início em breve.

Rejeitando o rótulo redutor de obra de denúncia, o cineasta acredita que Ex-Pajé é um documentário que vai além da exposição da "inquisição evangélica" sofrida pelos indígenas no País. "O filme também traz reflexão pra gente lutar pela tolerância, pelo direito de que o outro exista com outros valores - seja a comunidade LGBT, seja o terreiro de umbanda, seja o candomblé, sejam os pajés, sejam os judeus, seja a igreja evangélica", afirma.

Leia a entrevista na íntegra:

HuffPost Brasil: Como nasceu o projeto?

Luiz Bologensi: Eu já fiz alguns filmes de temática indígena. Fiz o roteiro de Terra Vermelha, filme que competiu no Festival de Veneza e foi distribuído em mais de 50 países. Depois fiz também um desenho animado, Uma História de Amor e Fúria, que é sobre a história do Brasil e baseada no ponto de vista de um tupinambá que seria imortal. Esse filme também ganhou um festival importante na Europa, o Annecy, depois foi premiado no Japão e na Grécia e também teve distribuição mundial e no Brasil. Eu estava desenvolvendo um documentário sobre pajés, mas no meio do caminho eu conheci o Perpera, que é este ex-pajé na aldeia. Eu nunca tinha ouvido falar de alguém havia sido destituído desse lugar de pajé. Quando eu o conheci, resolvi mudar projeto. Em vez de entrevistar 8 pajés, eu achei que era urgente contar a história dele especificamente. Decidi então passar um mês na aldeia, filmando o dia a dia para contar a história dele, que se vê obrigado a deixar de ser pajé por uma perseguição - quase uma inquisição evangélica.

Ex-Pajé mescla documentário e ficção. Como foi a construção dessa narrativa?

O filme tem cenas que são flagrantes: a gente abriu a câmera e filmou o que estava acontecendo. E tem também cenas baseadas nas histórias que eles contavam. A gente reencenava e eles mesmos viviam o que tinham relatado. Foram feitas muitas cenas desse tipo. A gente então estabeleceu uma ordem para elas na ilha de edição, criamos uma montagem com uma estratégia de narrativa de ficção e o filme ficou com essa cara: não dá pra saber se é um documentário ou se é uma ficção. Eu chamo de documentário porque a história é toda baseada em fatos reais e acontecimentos reais.

Filme foi premiado no Festival de Berlim e no É Tudo Verdade - um dos mais importantes festivais de documentários da América Latina.

O filme também chama a atenção pela qualidade estética. De onde veio essa preocupação?

O meu objetivo era não só contar essa história da violência evangélica, mas também apresentar a potência da cultura indígena. E a maneira que eu achei melhor de contar essa história e de mostrar essa potência era pela poesia da fotografia e do som. A beleza deles [os índios] está na calma, na serenidade, no pé de mamão carregado. Está na maneira holística como eles vivem em lugares bonitos - porque eles preservaram a floresta. Então eu optei trabalhar com uma câmera de cinemascope, que é muito sofisticada de fotografia - a mesma que rodou Star Wars. A gente não usou nenhuma luz artificial, só natural. A equipe era muito pequena, filmamos em apenas cinco pessoas essa história. O objetivo desse olhar rigoroso com era não fazer uma câmera nervosa, uma câmera que corre atrás dos acontecimentos, tentando assim traduzir a maneira deles de ser. Eles têm essa calma, essa serenidade, esse olhar contemplativo. Eles não são evasivos e nem agressivos. E eu tentei trabalhar com a fotografia dentro desse registro, entendendo que seria a melhor maneira de traduzir a poesia que existe nessa civilização indígena tão forte.

Você definiria seu filme como uma peça de denúncia?

Eu não vejo ele como uma peça de denúncia. Porque o objetivo do filme era igualmente mostrar, como te falei, a beleza da vida indígena. Acho que tocar o alarme dizendo "atenção, está havendo uma inquisição evangélica" era uma coisa importante, mas não a única. O olhar estético de tentar traduzir o modo de vida indígena também era muito importante. Eu fiz Ex-Pajé nesse formato cinemascope e com som muito sofisticado. Ele oferece uma experiência de um grande filme. Porque eu queria trazer essa percepção que a gente tem quando está com eles de que a floresta está viva, de que há muitos bichos, de que tudo isso está preservado e tem valor. Eu sempre quis que o filme fosse uma experiência sinestésica, uma grande viagem na sala de cinema. Eu acho que a denúncia faz parte, mas não resumiria o filme a isso.

Longa dispensa recurso de entrevistas para registrar o dia a dia do protagonista.

O longa foi premiado no Festival Berlim e no Festival É Tudo Verdade. Qual é a importância desse tipo de reconhecimento para o filme?

Eu estou muito feliz. Foi muito difícil fazer o filme. A gente sabe que é um filme pequeno, mas eu tinha medo de que ele caísse no ostracismo. Tinha medo de que nem os índios gostassem e nem o público e a crítica se interessassem. Eu já mostrei Ex-Pajé para várias lideranças indígenas e eles gostam muito do filme. Eles imediatamente me pedem DVD para levar para a aldeia. E eu estou me comprometendo a mandar isso para eles daqui um mês, quando o filme já estiver no final da carreira de cartaz. Ex-Pajé teve essa, digamos, consagração ao ser selecionado para [o Festival] Berlim e, mais que isso, ser premiado. Foi selecionado para o É Tudo Verdade, que é uma seleção muito restrita, e ganhou o prêmio da crítica - um prêmio que me deixou muito feliz. Além da questão da nossa própria satisfação pessoal e reconhecimento, o mais importante dos prêmios é que divulga o filme. As pessoas querem ver um filme quando ele é premiado. Com o prêmio de Berlim, o filme conseguiu ter sessões programadas em três continentes. Já tem exibição prevista para Israel, Cracóvia, Munique, Paris e Vancouver, no Canadá. O filme pegou uma onda boa. Até agora, ele teve nove sessões: quatro no Festival de Berlim e cinco no Festival É Tudo Verdade. As nove sessões foram absolutamente lotadas, com gente na porta esperando sobra de lugares. Isso está me deixando muito feliz. E nós sabemos que é um filme pequeno. Vamos estrear no Brasil com 12 cópias, enquanto Vingadores [Guerra Infinita] está estreando com 2 mil.

Aproveitando que tocou nesse assunto, como você se sente ao ver um filme seu, premiado, sobre um assunto urgente, entrando em cartaz em apenas 12 salas no Brasil?

Isso é triste, mas estou naquela fase de pensar que não é o momento de ser pessimista. É hora de ir à luta. O filme vai ser exibido em 12 salas, mas nós vamos correr por outras cidades na sequência. Nós vamos para mais oito ou dez cidades ainda. Vai ocorrer uma segunda e uma terceira etapa de lançamento. O importante é lutar. Mas o mercado de exibição está montado para a indústria americana, com uma ação de marketing muito grande e a gente tem pouco público para filme de arte. De um modo geral, não só os brasileiros. É uma coisa que a gente tem que mudar no longo prazo, melhorando a educação do nosso povo. É preciso que que mais gente leia livros, veja filmes diferentes - não apenas aqueles de entretenimento fácil. É preciso que mais gente veja a arte como um espaço para reflexão. Você se diverte, você se alimenta, mas você também é incomodado. Você não vai ali só para só dar risada ou só viver a adrenalina de uma cena de violência. Mas é isso é uma luta de longo prazo. Hoje o mercado é esse. É o que temos. E a gente tem é que lutar.

Em breve, longa será exibido em salas de Israel, Cracóvia, Munique, Paris e Vancouver.

Colocando em perspectiva essa sua proximidade com a cultura indígena, você vê com otimismo ou pessimismo as mudanças pelas quais ela passa?

Eu enxergo com muita preocupação, mas com otimismo. Porque eu acho que existem muitas lideranças e pajés que estão se organizando para enfrentar o problema. Eu acredito também que dentro da igreja evangélica, nem todos são fundamentalistas. Ou seja, nem todos pregam o ódio e a perseguição aos pajés. Esta semana mesmo estive em Belo Horizonte e um pastor foi ver o filme. No final, veio conversar comigo e disse que conhece essa realidade e que acha um absurdo. Para ele é uma negação dos princípios da igreja evangélica pregar o ódio e a perseguição e não reconhecer o direito de uma outra cultura viver. Ele me disse ainda que é possível a igreja e os pastores conviverem com o candomblé e com a umbanda. Por isso eu sou otimista. Acredito que tem muita gente lutando e resistindo contra a intolerância. O filme também traz reflexão pra gente lutar pela tolerância, pelo direito de que o outro exista com outros valores - seja a comunidade LGBT, seja o terreiro de umbanda, seja o candomblé, sejam os pajés, sejam os judeus, seja a igreja evangélica. Temos todos direito de existir e não faz sentido uma ideologia política ou uma religião que pregue a destruição de todas as outras formas de cultura. Isso é muito nocivo. Acredito que a gente vai se organizar e que a resistência está vindo em várias áreas.

Éx-Pajé está em cartaz no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. Tem 81 minutos de duração, classificação indicativa livre e distribuição da Gullane.

Veja o trailer abaixo:

3 receitas de pratos que ajudam a prevenir a hipertensão

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No Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão, a especialista em alimentação Cinthya Maggi selecionou três pratos para uma alimentação mais equilibrada e com menos sódio. As receitas são da Electrolux:

Pasta com abobrinha e pesto de tomate seco (6 porções)

Tempo de Preparo: 40 minutos

Ingredientes:

  • 1 abobrinha média
  • 1 colher (chá) de sal
  • 500g de macarrão tipo penne integral
  • Pesto de Tomate Seco
  • 250g de tomate seco
  • 1 dente de alho
  • 50g de queijo parmesão ralado
  • 6 a 8 unidades médias de castanha do Brasil (50g)
  • 6 colheres (sopa) de azeite de oliva

Modo de Preparo: lave a abobrinha e rale do lado grosso. Reserve. Após, coloque 5 litros de água em uma panela e leve para ferver. Adicione uma pequena quantidade de sal e o penne e deixe cozinhar por cerca de 7 minutos ou até a massa ficar al dente. Escorra e volte à panela com a abobrinha. Reserve.

Pesto: coloque no liquidificador o tomate seco, o alho, o queijo parmesão, a castanha do Brasil e o azeite. Bata por cerca de 2 minutos. Caso queira uma consistência mais liquida, acrescente mais azeite. Aqueça a pasta com a abobrinha e o pesto e sirva.

Dica: a abobrinha é uma fonte de betacaroteno, vitamina C, rico em antioxidantes que atuam na prevenção de doenças. Segundo Maggi, potássio atua na prevenção da hipertensão, além de magnésio e cálcio para ajudar na saúde do coração.

Terrine de Espinafre, salmão e cogumelos (4 porções)

Tempo de Preparo: 60 minutos

Ingredientes:

  • 1 maço de espinafre
  • 3 ovos
  • 1 caixinha de creme de leite (200g)
  • 2 colheres (sopa) de amido de milho
  • 1 pitada de noz-moscada ralada
  • 1 colher (chá) de sal

Recheio:

  • 1 cebola picada
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 400g de salmão fresco, em cubos médios
  • 1 xícara (chá) de cogumelos Paris frescos picados
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de cebolinha verde picada

Modo de preparo: retire as folhas do espinafre, lave bem e coloque em uma panela. Regue com 2 colheres (sopa) de água e cozinhe com a panela tampada por cerca de 5 minutos. Retire, escorra bem e reserve. Coloque no liquidificador os ovos, o creme de leite, o amido de milho, a noz moscada, o sal e o espinafre reservado. Bata por 2 minutos e reserve.

Refogue a cebola no azeite até amaciar e junte o salmão, os cogumelos e o sal. Mexa e refogue por cerca de 2 minutos ou até que o salmão comece a perder a cor rosada. Adicione a cebolinha verde e coloque no fundo de uma forma refratária média untada com azeite. Por cima, despeje a mistura de espinafre. Leve ao forno médio (200◦C), por cerca de 30 minutos e sirva.

Dica: o peixe é rico em ômega-3. Já o espinafre é fonte de ácido fólico, importante para o bom funcionamento das células, além de ser eficiente no combate à anemia e às doenças cardiovasculares.

Cheesecake em taças com morangos e farofa de castanha de caju (10 porções)

Tempo de Preparo: 30 minutos

Ingredientes:

  • 300g de cream cheese light
  • ½ xícara (chá) de açúcar demerara
  • 1 caixinha de creme de leite light (200g)
  • ½ xícara (chá) de suco de limão
  • 2 xícaras (chá) de morangos picados

Farofa:

  • 75g de castanha de caju
  • 1 xícara (chá) rasa de flocos de amaranto (80g)
  • 2 colheres (sopa) de açúcar demerara
  • 1 pitada de canela em pó

Modo de Preparo: coloque o cream cheese no mixer ou no liquidificador e adicione o açúcar demerara, o creme de leite, a essência de baunilha e o limão. Bata até ficar um creme.

Para a farofa, coloque a castanha de caju, os flocos de amaranto, o açúcar demerara e a canela em pó no copo do mini processador do mixer e bata até ficar uma farofa.

Montagem: distribua o creme em 6 tacinhas de vidro transparente de sua preferência. Por cima, distribua os morangos cortados em fatias. Enfeite com a farofa e sirva gelado.

Dica: de acordo com a nutricionista Cinthya Maggi a receita leva açúcar demerara, obtida a partir da cana de açúcar, através de um processo especial no qual se elimina o uso de aditivos químicos para o processo de branqueamento e clarificação. A castanha de caju contém gorduras monoinsaturadas que incluem o ácido oleico e antioxidantes, ajudando a promover uma boa saúde. O magnésio do caju e as frutas vermelhas podem ajudar no controle da pressão arterial.

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